SEJA BEM VINDO

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Prece ao Divino Espírito Santo

Espírito Santo, dando vida a toda a vida,
movendo todas as criaturas, raiz de todas as coisas,
lavando-as, apagando seus erros,
curando suas dores,
Tu és nossa vida verdadeira,
iluminada, maravilhosa,
acordando o coração
do seu sono arcaico.
( de Hildegard Von Bingen - séc. XII-Alemanha)


O CCA não pertence a nenhuma religião, mas  nos ensina a viver de  forma espiritualizada, valorizando o espírito ou essência que anima o corpo material do ser humano. Acreditamos que nossa essência é uma centelha do Amor Universal, e que o Amor, embora intangível, é a maior força curativa do Universo!


Publicar preces das várias religiões é uma das formas pelas quais demonstramos nosso respeito a todas as religiões que cultivam a prática do Amor e da Paz.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CCA em 12 pequenas lições



1. A essência do nosso ser é Amor.
Somos centelhas do nosso Criador,  que é puro Amor. Essa centelha é nossa essência. Portanto, também somos puro Amor. As emoções e atitudes negativas bloqueiam nossa consciência sobre a presença do Amor dentro de nós e dos outros. O processo do CCA nos leva com gentileza,,mas com muita profundidade, a redescobrir nossa essência. Ao longo do estudo e da vivência dos 12 princípios é feita uma verdadeira reprogramação mental.
2. Saúde é Paz Interior. Curar é abandonar o medo.
Existem apenas duas emoções: o Amor e o Medo. O medo e suas inúmeras formas de expressão  - raiva, culpa, ciúme, conflito, dúvida, insegurança, mágoa - é o grande obstáculo à Paz Interior. O CCA cura nossa mente amedrontada. Aos poucos, voltamos a ter uma mente quieta e com pensamentos amorosos. Assim é a Paz Interior: uma mente quieta. E assim é a nossa cura: uma mente liberta do medo, preenchida pela Paz Interior.
3. Dar  e receber são a mesma coisa.
Nós estamos dando e recebendo o tempo todo, quer estejamos conscientes disso ou não. Damos nossos pensamentos, nossos sentimentos e as ações que realizamos. Se nossos pensamentos, sentimentos e ações são amorosos,positivos, estamos dando e recebendo Amor. Se são cheios de negatividade, inveja, raiva, é isso que recebemos de volta.
4.Podemos nos desprender do passado e do futuro.
Abandonar o passado e o futuro significa estar totalmente aberto ao presente, que é o AGORA. Sempre quando estamos reagindo, ao invés de agindo, estamos trazendo as experiências do passado, ou seja, as percepções de nossas experiências do passado, para o presente. Então, vivemos eternamente um passado cheio de medo, ao invés de vivenciar apenas o Agora e todas as suas possibilidades.
5. O agora é o único tempo que existe e cada instante é para nos doarmos.
 Nossa Paz interior e nossa Força interior só podem ser encontradas no momento presente. Deus pode ter falado conosco ontem, mas se estávamos desconectados do Agora, não O ouvimos.
 Deus nos dá a orientação na eternidade do momento presente.
6.Podemos aprender a amar a nós mesmos e aos outros perdoando ao invés de julgando.
 O primeiro passo para liberar pensamentos de crítica ou julgamento é reconhecê-los e observá-los. A partir daí, vamos transformando esses pensamentos negativos em pensamentos de Amor e de Perdão, buscando ver apenas as qualidades das pessoas, e não os erros. Mas o processo de perdão começa conosco, quando aprendemos a não mais nos julgar, mas a nos Amar e Perdoar.
7.Podemos nos transformar em pessoas que vêem o amor e o que une em lugar de pessoas de vêem o erro e o que desune.
Os erros que vemos nos outros espelham os erros que vemos em nós mesmos. Esta é a lei da projeção. Da mesma forma, o amor que vemos nos outros
espelha o amor que conhecemos dentro de nós.
8.Podemos escolher nos direcionar para a Paz Interior, independente do que está acontecendo no exterior.
Ter Paz Interior é o nosso primeiro objetivo na Terra. É também o grande objetivo do processo da Cura das Atitudes. Ao longo do estudo e vivência dos 12 princípios, alcançamos,
gradativamente esse objetivo.Para uns, a cura chega mais depressa.Outros demoram mais. Mas com certeza, em algum momento, todos alcançaremos essa meta abençoada.
9.Somos alunos e professores uns dos outros.
Cada encontro, não importa com quem ou o quê, é uma oportunidade de aprendizado. Estamos sempre ensinando e aprendendo e somos nós que decidimos o que queremos
aprender e o que queremos ensinar.
10.Podemos nos concentrar  na totalidade da vida e não nos seus fragmentos.
 Fragmentos são apegos. Apegar-se é guardar aquela memória de um acontecimento que nos magoou, ou de palavras que nos feriram, enfim, guardar memórias de fatos
que nos levaram a ter pensamentos, sentimentos e ações centrados no Medo. Somente poderemos ver  e viver a maravilhosa totalidade e plenitude da vida quando liberarmos esses apegos.
11. Sendo o Amor eterno, não existe razão para temer a dor e a morte.
 Nós temos um corpo, mas não somos apenas este corpo. Somos nossa essência, que é puro Amor, portanto eterna, imutável, infinita. Ver a dor e a morte sob esta nova ótica nos leva a viver totalmente na nossa essência.
12. Podemos sempre ver a nós mesmos e aos outros como seres que ou oferecem amor ou suplicam ajuda.
A prática desse princípio traz significado e propósito para cada encontro entre seres humanos. Traz igualmente significado e propósito para nossa vida!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

3º Princípio - Dar e Receber São A Mesma Coisa

 Exercício :


Eu estava errado em acreditar que poderia dar a alguém outra coisa além do que quero para mim mesmo.
Como quero sentir Paz, Amor e Perdão, esses são os únicos presentes que eu posso oferecer aos outros.
Não é caridade de minha parte oferecer Perdão e Amor aos outros ao invés de atacá-los. Oferecer Amor é a única forma de aceitar o Amor para mim mesmo.

Em todas as situações e encontros de hoje vou dizer:
"Dar e Receber são a mesma coisa".


Estou dando agora o que eu quero receber para mim mesmo?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Ego é que o Outro!


Sartre disse: “O inferno é o outro”.

Mas o ego é que é o outro.

Na verdade, o outro, o meu irmão, sou eu.

Portanto o ego é o único outro que, na verdade, não sou eu nem o meu irmão, ainda que pareçamos ser.

O ego pensa que ele sou eu.
O problema só é mantido enquanto eu acreditar no que ele pensa. Esta crença faz-nos sentir num inferno.
O ego não acredita que eu e meu irmão somos um, pois ele é incapaz de perceber a verdade, sendo, ele mesmo, uma projeção ilusória, um sonho de separação.
Para ele, o meu irmão é um outro separado de mim, visto como maior ou menor, certo ou errado, culpado ou inocente, simpático ou antipático, isto ou aquilo, diferente de mim, porque ele me aparece em um corpo diferente do meu.
O ego, desde que o criei, foi e continua sendo separado da verdade.
Portanto, ele não existe, a não ser enquanto eu acreditar que ele sou eu, agora.
Eu só sou eu, na verdade, enquanto não acreditar em ilusões do passado, no presente.
Uma ilusão perigosa do ego é a projeção: Acreditar que, pelo julgamento, posso atribuir ao meu irmão aquilo que eu não quero ver em mim: culpa, medo e separação.
Outra ilusão perigosa do ego é assumir a culpa, acreditar no medo e ficar ilhado na solidão.
Mas, pelo perdão, vem a salvação que é, simplesmente, não acreditar mais na ilusão da separação.
Quando eu perdôo e libero o meu irmão, o ego é desfeito em seu castelo de projeções, onde se encontrava protegido por fortes muros de separação.
Um castelo de cartas se desfaz quando a indefensividade é reconhecida como sendo o verdadeiro “Eu Sou”.
O inferno é aquele lugar feito de enganos para onde o pequeno eu foi, quando decidiu ser um outro, diferente e separado da Fonte, esquecido do Eu Sou Aquele que Sou.
Sérgio Condé         
(inspirado em "Um Curso em Milagres")
                                                                                                  enviado por Ada Stella

Sartre disse: “O inferno é o outro”. Mas o ego é que é o outro.


                                                                                                          enviado por Ada Stella

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Receita de uma Mente Tranquila

                          Dadi Janki - Diretora Mundial da Brahma Kumaris


                                 A MENTE MAIS ESTÁVEL DO MUNDO                                                                   


              

Uma ioguina indiana, Dadi Janki, de 86 anos, foi considerada pelo Instituto de Pesquisa Médica e Cientifica da Universidade do Texas,como a "mente mais estável do mundo", porque mesmo testada em situações tensas e perigosas, seu eletroencefalograma marcou a presença constante de ondas delta, as ondas mais positivas e lentas produzidas pela atividade cerebral. Ela recebeu da ONU o título, muito raro de ser concedido, de Guardiã do Planeta, por seu trabalho em prol de mentes mais livres e pacíficas.

Quando lhe perguntaram, em sua visita a São Paulo, a receita de uma mente tão tranqüila e sem pesos, ela respondeu:
 "Muito amor no coração por todos e nenhum apego por ninguém, tentar não prejudicar pessoa alguma minimamente e eliminar da mente qualquer pensamento negativo, fazendo um exercício diário e ter a certeza de que não estamos aqui à-toa, mas para cumprir o destino da evolução".
 
Quem não percebe isso se torna escravo do desnecessário e polui a mente".

Em 1978, Dadi Janki foi submetida a um teste na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, quando então se tornou conhecida como "a mente mais estável do mundo" (suas ondas cerebrais não se alteram mesmo em situações extremas). "A maravilha é que, mesmo não entendendo inglês, consegui dar as respostas certas", diz. Hoje, aos 86 anos, 60 deles dedicados ao estudo espiritual e à prática da meditação, Dadi é só tranqüilidade e paz. Co-diretora mundial da Brahma Kumaris - universidade espiritual com sede na Índia e mais de 5 mil centros pelo mundo -, integrante do grupo Guardiões da Sabedoria e criadora da Fundação Janki de Pesquisas para Saúde Global, em Londres, ela nos recebeu vestindo branco por dentro e por fora, sem solenidades, sem as vaidades comuns à maioria das mulheres. Seu discurso encanta pela pureza e ensina que as mudanças possíveis ao mundo começam no coração de cada pessoa.
 
 *Por que tanta gente está buscando uma vida simples?Vivemos com muitas demandas de consumo.Eu quero isto, eu quero aquilo, aquilo outro e assim por diante. E todo mundo tem muitas demandas e expectativas. Se vivemos ao sabor das demandas externas, tudo o que conseguimos ver em termos de reconhecimento da personalidade humana é o que aparece na superfície,o que é artificial. E vida simples significa vida real. Algumas pessoas pensam que a necessidade da vida é possuir coisas, quando, na verdade, o que realmente importa é possuir valores espirituais.Portanto, quando reafirmamos nossa vida em propósitos de paz, felicidade e amor, caminhamos para a felicidade verdadeira. A conquista de uma vida simples permite que a espiritualidade se desenvolva facilmente. E espiritualidade significa eu usar o meu tempo, o meu dinheiro e a minha energia no caminho do bem.


*E de que maneira podemos seguir esse caminho na prática, levando em conta as dificuldades do dia-a-dia?
Existem três aspectos importantes para o entendimento do que proponho aqui, do que estamos levando adiante com o conhecimento.
 O primeiro passo é empreender a busca, porque quando faço isso reconheço os territórios internos, em termos de qualidade dos pensamentos, e entendo o que pode ser feito para mudar.
 Segundo, tenho de conhecer a Deus, ser capaz de ter um relacionamento com o divino, de maneira a estar pronto para receber de Deus o tesouro da paz.
Terceiro, eu também preciso entender os movimentos de calma e de ação, assim como o curso e os efeitos de minhas ações. 
Se eu puder entender essas três coisas, então certamente terei paz verdadeira. 

*A senhora vive com pouco?Posso viver muito bem com três conjuntos de roupas: uma para tudo, outra para alternar na lavagem, uma terceira guardada. Às vezes,quando visito alguém, as pessoas me chamam para mostrar o número de roupas que elas têm, a quantidade de sapatos, as jóias. Eu sinto compaixão por elas, porque seu intelecto certamente está disperso. Todos esses apelos externos nos distraem do real propósito da vida.

*Essa desconexão com o real complica também nossos relacionamentos?
Sim, as demandas externas distanciam as pessoas do que entendemos como qualidade em um relacionamento. É o que deteriora a família, as amizades, e consagra o egoísmo no lugar da verdade. Quando, enfim, complicamos muito a vida, fica difícil tomarmos conta de nós mesmos e,mais ainda, não há como cuidar devidamente de nossos relacionamentos.
Bem, eu posso mostrar, com a minha vida, de que maneira é possível alcançar a felicidade e, assim, os outros têm uma referência de como conseguir isso também. Com uma vida simples, posso dar atenção aos outros, cooperar com os outros, porque quando meu coração é honesto, ele se torna grande, generoso.

*É possível manter-se centrado mesmo com o turbilhão de informações produzido por jornais, revistas e televisão?Eu prefiro viver longe desse fluxo. Porque, se sabe, isso acaba virando um vício. As pessoas acreditam que, lendo jornais ou assistindo TV, estejam apenas buscando informações sobre o que acontece no mundo. Mas, na verdade, tudo isso produz uma grande quantidade de distrações. O cinema, da mesma forma, difunde muitos e muitos maus hábitos. Assim, fica muito difícil, por exemplo, manter uma vida mais contemplativa, pautada na prática da meditação. A natureza humana é muito suscetível.
Somos freqüentemente afetados pelo mal. E quase sempre a influência do mal ocorre de maneira muito rápida. Se eu, de fato, quiser me tornar um ser humano em sua plenitude, se esse é meu propósito, devo procurar caminhos diferentes, que não me façam perder tempo e energia.

*Idéias assim são sempre muito inspiradoras. Mas parece um tanto difícil conseguir isso.A verdade é que há muitos males no mundo de hoje e creio que é mesmo hora de pararmos com isso. Eu tenho o alegre objetivo de, primeiro,fazer da minha vida uma boa vida e manter a mim mesma livre de todas as influências de negatividade do mundo. E há muitas pessoas criando uma vida boa como esta. Gente do mundo todo está reconhecendo que é por meio da espiritualidade que se pode alcançar uma vida plena.

*Vivemos tempos um tanto incertos. Podemos acreditar num bom destino para a humanidade?
Sim, eu acredito que o futuro será bom. Há pessoas buscando uma vida sensata, uma vida simples, e elas servirão de inspiração para os outros, em favor do mundo. E tudo o que é exigido é uma transformação interna, de maneira que possamos ter bons sentimentos, sem nos colocarmos negativamente contra quem quer que seja. Basta que não tenhamos maus sentimentos, que exercitemos a aceitação dos outros,disseminando paz e felicidade
.
*É preciso tornar-se um iogue para incorporar essa atitude?Não necessariamente. Todos aqueles que, através da observação contínua de si mesmos, e através da meditação, experienciam um relacionamento autêntico com Deus, podem se tornar as estrelas brilhantes que iluminam o mundo. Eu acredito que se todos seguirmos juntos assim, poderemos criar o céu aqui na Terra. Mas, primeiro, teremos de criar o céu em nossas mentes. Porque tudo o que acontece neste mundo começa antes no coração dos homens.

                                                              Enviado por Ana Maria Silva