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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mente dispersa é Infelicidade na certa....

Estudos mostram que pessoas de mente dispersa tornam-se mais infelizes!!!
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Após várias pesquisas,  dois psicólogos “descobriram” (no Oriente isso já é sabido há alguns mil anos… mas enfim...) que quando as pessoas não estão de fato vivendo no presente, no agora, elas se sentem infelizes. Uma mente divagante é uma mente tagarela que se encontra ou preocupada com o futuro, ou identificada com acontecimentos passados, como sabiamente diz Eckhart Tolle, em “O Poder do Agora“:
A maior parte da dor humana é desnecessária. Cria-se a si própria enquanto for a mente inobservada a dirigir a sua vida.
A dor que você criar agora será sempre uma certa forma de não aceitação, uma certa forma de resistência inconsciente àquilo que é. Ao nível do pensamento, a resistência é uma certa forma de julgamento. Ao nível emocional, é uma certa forma de negatividade. A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente, e essa resistência por seu lado depende de quão fortemente você estiver identificado com a sua mente. A mente procura sempre recusar o Agora e fugir a ele. Por outras palavras, quanto mais identificado você estiver com a sua mente, mais sofrerá. Ou poderá colocar a questão deste modo: quanto mais você honrar e aceitar o Agora, mais livre estará da dor, do sofrimento – e da mente egoica.
Porque é que a mente recusa ou resiste habitualmente ao Agora? Porque ela não consegue funcionar nem permanecer no poder sem o tempo, que é passado e futuro e, por conseguinte, para ela o Agora representa uma ameaça. De fato, o tempo e a mente são inseparáveis.
Imagine a Terra desprovida de vida humana, habitada apenas por plantas e animais. Teria ela ainda um passado e um futuro? Poderíamos nós falar de tempo de maneira que fizesse sentido? As perguntas “Que horas são?” ou “Que dia é hoje?” — se houvesse quem as fizesse — não fariam qualquer sentido. O carvalho ou a águia ficariam estupefatos com tais perguntas. “Que horas são?” perguntariam.”Bem, é claro que é agora. Que mais poderia ser?”
Sim, é certo que precisamos da mente assim como do tempo para funcionarmos neste mundo, mas a certa altura eles tomam conta das nossas vidas, e é aí que a disfunção, a dor e o desgosto se instalam.
A mente, para garantir que permanece no poder, procura constantemente encobrir o momento presente com o passado e o futuro e, assim, ao mesmo tempo que a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, começam a ficar encobertos pelo tempo, também a sua verdadeira natureza começa a ficar encoberta pela mente. Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, passa a acumular-se na mente humana. Todos os indivíduos sofrem sob esse fardo, mas também o tornam mais pesado a cada momento, sempre que ignoram ou recusam esse precioso Agora ou o reduzem a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na atualidade. A acumulação de tempo na mente humana, coletiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado.
Se quiser deixar de criar dor para si e para os outros, se quiser deixar de acrescentar mais dor ao resíduo da dor passada que continua a viver em si, então deixe de criar mais  tempo, ou pelo menos crie apenas o tempo necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de criar tempo? Compreendendo profundamente que o momento presente é tudo o que você tem. Faça do Agora o foco principal da sua vida. Se antes você vivia no tempo e fazia curtas visitas ao Agora, estabeleça a sua morada no Agora e faça curtas visitas ao passado e ao futuro quando precisar  lidar com os aspectos práticos da sua situação de vida. Diga sempre “sim” ao momento presente. Que poderia ser mais fútil, mais insensato do que criar resistência interior a algo que já é? Que poderia ser mais insensato do que opor-se à própria vida, que é agora e sempre será agora? Submeta-se àquilo que é.
 Diga “sim” à vida — e verá como de repente a vida começará a trabalhar para si em vez de contra si.
Certamente a conclusão do estudo não surpreende, mas resolvi registrá-lo aqui no site apenas como mais uma evidência “científica” daquilo que já sabemos…
Um estudo divulgado nesta quinta-feira nos Estados Unidos sugere que as pessoas gastam quase metade do tempo imaginando que gostariam de estar em algum outro lugar ou fazendo alguma outra coisa, e que esta perpétua dispersão da mente as torna infelizes. “A mente humana é uma mente dispersa, e uma mente dispersa é uma mente infeliz”, escrevem os psicólogos Matthew Killingsworth e Daniel Gilbert, da Universidade de Harvard, na revista científica Science.
“A habilidade de pensar sobre o que não está acontecendo no momento é uma conquista cognitiva, mas tem um custo emocional”, destacam. A pesquisa acompanhou 2.250 pessoas através de seus iPhones. Um aplicativo foi instalado para perguntar aos voluntários “o quanto felizes estão, o que estão fazendo no momento e se estão pensando sobre a atividade que estão realizando ou sobre qualquer outra coisa – e, neste caso, se é um pensamento agradável, neutro ou desagradável”. A pergunta aparecia na tela dos iPhones em intervalos irregulares.

Fonte: http://inconscientecoletivo.net/mentes-dispersas-tornam-as-pessoas-infelizes-diz-estudo/    (texto enviado por Maria Luzia Maciel)

Caros amigos,
 Continuamos no mesmo endereço: 9° andar , sala de Meditação do Hospital do Servidor Público Municipal, situado entre a r. Castro Alves e r. Vergueiro. Temos dois grupos todas as sextas-feiras: de 8:00 às 10:00 hs e de 10:30 às 12:30
hs. Venham fazer uma visita e conhecer o processo de Cura das Atitudes. O curso é gratuito.
Luz&Paz para todos!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Poema de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa
(Lisboa, 13 de Junho de 1888 - Lisboa, 30 de Novembro de 1935)


 
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)
(enviado por Lucia Vilela)